“O design sempre esteve ligado à tecnologia do seu tempo, dependendo dela para desenvolver sua linguagem e criar espaços de comunicação.
Assim, sempre que surge um novo meio – filho direto de uma determinada tecnologia – aparece um novo espaço de ação, e o design reformula suas ferramentas fisicas e conceituais.” (Javier Royo em Design digital)
A inteligência artificial, assim como outras tecnologias emergentes ao longo da história, está reconfigurando o cenário do design contemporâneo. Dada a sua capacidade de processamento de dados em tempo real e aprendizado adaptativo, a IA inaugura um novo meio de criação e interação, expandindo os limites tradicionais do design.
Neste novo espaço de ação, o design se reinventa, adotando ferramentas digitais avançadas e algoritmos inteligentes. A colaboração com sistemas de IA possibilita não apenas a automação de tarefas repetitivas, mas também a ampliação da criatividade humana, permitindo a exploração de soluções inovadoras que anteriormente seriam inatingíveis. Designers agora trabalham em sinergia com inteligências artificiais, garantindo que estas compreendam nuances estéticas e funcionais, enquanto se beneficiam da capacidade da IA de analisar vastas quantidades de dados, prevendo tendências e comportamentos com uma precisão sem precedentes.
Mais do que apenas uma ferramenta, a IA torna-se uma parceira criativa, com potencial para transformar profundamente as práticas e conceitos que fundamentam o design. Adaptar-se a essa nova realidade é essencial para que o design continue a usar a tecnologia como meio de expressão e comunicação. Assim, a inteligência artificial não apenas amplia o campo de ação do design, mas também redefine suas linguagens e metodologias, moldando o futuro da interação humana com o mundo projetado.